Que inferno de mulher… uma hora me traz paz e calmaria, na outra é o meu inferno astral.
Isabella me desconcerta ao ponto de me fazer correr atrás dela como um idiota.
Abri a porta da biblioteca e lá estava ela, como se nada tivesse acontecido, folheando um livro de direito penal. Aquela calma fingida me corroía por dentro.
ELLA: Não vou continuar essa discussão, senhor Ravelli! Não tem nenhum fundamento.
“Claro que tem! Estou com ciúmes, Ella. Você simplesmente se encantou pelo James. E eu já te falei para ficar longe, está testando minha paciência.”
Ela ergueu os olhos e, com aquele tom debochado que me tirava do sério, respondeu:
ELLA: Você não tem o direito de ter ciúmes de mim… eu não sou nada sua, e nós não temos nada.
Ela sabia exatamente onde cutucar para me fazer perder o controle. Um passo largo me colocou diante dela. Segurei seus braços com firmeza, não para machucar, mas o suficiente para que entendesse que eu não estava brincando. O livro escorregou das mãos dela