(Renata Pellegrini)
— Dei-me a tua mãe. — Tiago pede com a mão estendida.
Eu chorei por tanto tempo que perdi a noção desde a hora em que Tiago saiu para atender o telefone, não sei se passaram minutos ou passaram-se horas, estou deitada abraçando as minhas pernas, as lágrimas ainda caem amargas pelos meus olhos. Amanda... Caio... será que eles deram queixa sobre o meu desaparecimento?
— Estou com pressa! — Ele branda raivoso.
Tiago pega o meu pulso forçando-me a quebrar o meu alto-abraço, o meu pulso arde com o seu aperto, ele desliza por meu dedo um anel com uma pedra solitária no centro, tento puxar a minha mão, mas, ele aperta ainda mais me obrigando a permanecer imóvel.
— Se você tirar o anel, eu decepo a sua mão. — Ele ameaça-me saltando a minha mão.
Massageio o meu pulso, a minha pele está ardendo.
— Por que colocou essa coisa no meu dedo? — Pergunto com a voz rouca pelo choro.
— Para que todos saibam que você agora é a minha noiva.
— Seu louco! Jamais me casarei com você! — Gr