— Leandro, eu sei que a Esperança foi até você hoje, e eu posso explicar essa situação...
Marília tentava desesperadamente se afastar do toque do homem, mas não conseguia empurrá-lo.
O homem segurava sua nuca com firmeza, pressionando os lábios vermelhos dele contra os dela, mordendo e beijando sem qualquer consideração. Sua voz rouca e sensual continuava a zombar dela:
— Não precisa explicar, você me usou como ferramenta de vingança, mas eu não tenho o que perder. Uma beleza como a Srta. Marília, só para fazer uma visita ao clube, já custa uma fortuna. Você me deixou levá-la para a cama de graça, por que eu reclamaria?
Marília ouviu as palavras humilhantes dele e sua cabeça começou a zunir, ficando ainda mais irritada, fazendo-a se debater com mais força.
Mas a diferença de força entre homem e mulher era enorme. Ela não conseguia se livrar do aperto dele, não conseguia escapar de sua agressão.
Leandro jogou o cigarro no chão e a ergueu, deitando-a no sofá. Seu queixo foi apertado, for