Leandro lançou um olhar impassível para a caixa de biscoitos rosa, adornada com um laço de borboleta, e disse friamente:
— Eu não te convidei especialmente.
— Eu sei! — Esperança mordeu o lábio e abaixou os olhos, dizendo em voz baixa. — Fui eu mesma que fiz. Queria que você e a Mimi provassem juntos.
Com medo de que o homem a rejeitasse novamente, ela continuou apressadamente:
— Você sabe que a Mimi está me tratando com frieza. Se eu entregar diretamente a ela, com certeza ela não vai aceitar!
Leandro sorriu com desdém:
— Se você mesma disse que ela não vai aceitar, então, se eu levar isso para casa, não vou acabar desagradando-a?
Esperança apertou os lábios:
— Você pode simplesmente não contar que fui eu quem mandou.
— E qual é o propósito de me dar isso, então?
Diante desse homem, qualquer intenção escondida no coração de Esperança parecia impossível de ser disfarçada.
Ela sabia que ele compreendia perfeitamente os sentimentos dela.
— Não tente esses joguinhos. Eu não tenho interess