A assistente já acompanhava Esperança havia três anos e ainda tinha o número de telefone de Marília. Antes, sempre que acontecia algo com Esperança, ela era a primeira a ligar para Marília.
Naquela época, como Marília protegia Esperança! E agora, Esperança realmente acabara saindo no prejuízo.
— Cala a boca! — Lançou-lhe um olhar feroz.
A assistente, já acostumada, não respondeu.
Esperança olhava na direção de Marília, tomada pela inveja. Tinha acabado de vê-la recebendo aquele buquê de flores. Já sabia há tempos que Marília e Leandro haviam reatado, mas seu instinto lhe dizia que Leandro não seria capaz de fazer esse tipo de coisa.
E agora, ao ver Leandro chegando ao set com uma marmita térmica nas mãos, teve certeza de que aquele buquê só podia ter sido enviado por ele.
Para agradar Marília, ele não só mandava flores como também levava comida.
"Então o Leandro também faz esse tipo de coisa!"
A inveja em seu peito era como uma cobra venenosa, apertando-a até quase não conseguir respir