Dentro da cafeteria.
Serafina aconselhou:
— Agora que nem o Anselmo dá mais para contar, sugiro que você pare de se fazer de difícil. Já dei uma resposta positiva por você ao Presidente Eduardo. Assim que as filmagens terminarem, você janta com ele...
Esperança a interrompeu com firmeza:
— Eu não vou! — Sua voz carregava um nojo evidente. — Só de olhar para aquele tipo de homem, que só pensa em sexo, já me dá enjoo. Ir para a cama com alguém assim? Eu não sou capaz.
Serafina pressionou os dedos contra as têmporas, impaciente:
— Esperança, eu só quero o seu bem. Você já não é nenhuma garotinha. Daqui a alguns anos, vai estar velha demais para competir com essas menininhas lindas e frescas. Se desperdiçar esses anos agora e depois vier me pedir ajuda de novo, eu não vou poder fazer mais nada!
O rosto de Esperança ficou sombrio. Nesse momento, duas figuras se aproximaram do lado de fora, do outro lado da parede de vidro.
Seguindo o olhar dela, Serafina viu Marília, e ao lado dela, um home