Marília, com os olhos vermelhos, olhou para Leandro com raiva e decepção.
Leandro claramente não esperava que Helena agisse daquela forma. Ele manteve o semblante sério e imediatamente afastou a mão de Raulino.
Marília virou-se e correu para fora.
Leandro, com o rosto fechado, a seguiu rapidamente.
Assim que Marília saiu da sala, um homem a agarrou pelo braço.
— Não me toque!
Sua voz estava aguda, e ela se debatia com força, as lágrimas caindo em abundância.
Leandro, vendo o rosto dela cheio de lágrimas, sentiu seu coração apertar como se fosse picado por algo. Ele apertou ainda mais a mão dela, sem soltar, e com a voz grave disse:
— Marília, acalme-se.
— Acalmar?
Marília olhou para o rosto do homem, pensando na humilhação que acabara de sofrer lá dentro. Ele ainda tinha a audácia de pedir que ela se acalmasse.
Seus ombros e dedos estavam tremendo, a voz frágil e quebrada, com uma calma desesperada:
— Leandro, amanhã vamos ao cartório e acabamos com esse casamento.
Leandro sentiu uma g