Na manhã seguinte, quando Marília abriu os olhos, não havia mais ninguém ao seu lado. A cama já estava fria; ele devia ter saído há muito tempo.
Ela permaneceu deitada por um bom tempo antes de se levantar. Ao abrir as cortinas, o sol lá fora já brilhava intensamente.
Espreguiçou-se. Talvez por ter dormido bem, seu humor estava ótimo. Depois de se lavar no banheiro, pegou o celular para ver as horas. Já passava das dez.
Ele devia ter ido trabalhar.
Marília abriu a porta do quarto e saiu. Leandro estava entrando pela varanda, e os olhares dos dois se encontraram. Ela piscou, surpresa:
— Você não foi trabalhar?
— Estou de folga hoje.
Era a primeira vez que Marília via Leandro tirar uma folga em um dia útil. Ela não perguntou mais nada, apenas assentiu com a cabeça.
Leandro acrescentou:
— Vamos tomar café da manhã.
Na mesa havia uma garrafa térmica com o café ainda quente. O café da manhã estava impecável: leite, pão de queijo, bolo de milho, sanduíches, e, em outra térmica, ainda havia p