Antes de hoje, Marília tinha a imagem de Cipriano como uma pessoa fria, reservada, mas muito talentosa, com base no que via na TV e nas redes sociais.
Agora, enquanto ele a levava para casa, ela percebeu que ele era muito educado, gentil e parecia ser uma pessoa realmente boa, na verdade, alguém muito fácil de conviver.
O ídolo estava ao seu lado.
Marília pensou em pedir um autógrafo, já que suas ideias geralmente surgiam de repente, e ela sempre carregava um caderno e uma caneta na bolsa.
Deixar de pedir um autógrafo agora? E se nunca mais o encontrasse? Pensou nisso e achou que seria uma grande pena.
Quando Cipriano estacionou o carro na entrada do condomínio, Marília tirou o caderno e a caneta da bolsa.
— Não devem permitir a entrada de carros de fora aqui. Só posso te deixar até aqui.
— Sim, obrigada. Eu me viro daqui. — Marília, com coragem, estendeu o caderno e a caneta. — Você pode me dar um autógrafo?
— Fico muito honrado. — Cipriano pegou o caderno e a caneta e escreveu o autó