A blusa azul que usava tinha alguns buracos e não parece ter tomado banho desde a última vez que a vi, o cheiro era insuportável. Sua bermuda estava desgastada, assim como o chinelo. Mesmo com o cabelo preso parecia que fizeram uma tentativa de arrumá-la a deixando mais apresentável possível sem usar um pente. Seus olhinhos brilhavam com lágrimas e mais uma vez ela se enxugou o rosto com as costas da mão e sorriu para mim. Sorriu, mesmo não conseguindo entender as suas lágrimas de vim novamente.
– Ela é minha filha! – O desconhecido diz.
Me despertei daquela menina e percebi que Bruce e o homem discutiam.
– E você a trata desse jeito?! – Bruce olha para ele com desgosto. – É só uma criança e não a sua escrava.
– Faço o que bem-quiser. – O homem tinha medo que Bruce por está mais perto batesse nele, mas fazia o máximo possível para fingir.
Bruce não faria nem questão de socar a cara desse homem. Não mudaria quem ele é e muito menos seria um pai melhor. Porém, não era preciso muito para