O carro preto avançava pelas ruas desertas da Zona Norte, cortando a madrugada como uma flecha silenciosa. Dominic estava no banco da frente, ao lado de Cael, enquanto dois homens armados ocupavam o banco de trás. A tensão era palpável.
— Galpão 27, próximo ao antigo terminal ferroviário — disse Cael, consultando o GPS. — A localização foi confirmada pelo drone da equipe. O sinal do celular da mãe da Isadora ainda está ativo.
Dominic cerrou os punhos.
— Quando isso acabar, eles vão desejar nunca ter tocado em quem eu amo.
O galpão surgiu à frente como uma sombra ameaçadora. Portões enferrujados, paredes pichadas, janelas quebradas. Um lugar ideal para esconder um crime.
Os homens da segurança se posicionaram, silenciosos e treinados. Dominic respirou fundo. Seus olhos estavam frios, mas por dentro, o medo era um incêndio. Ele não podia falhar.
— Entrada pelos fundos. Evitem disparos até ter certeza da localização da refém — disse Cael pelo comunicador.
Dominic avançou com passos firme