O som da chuva batendo contra a janela de seu apartamento parecia se misturar com os pensamentos caóticos de Isadora. Ela estava sentada na mesa da sala de estar, uma taça de vinho em suas mãos, mas o sabor era amargo demais para ser apreciado. Sua mente estava longe — nas fotos, na carta, nas palavras de Dominic.
Ela sabia que o que ele havia feito não podia ser simplesmente ignorado. O que parecia ser uma traição não era algo que ela poderia perdoar facilmente, mas algo em sua consciência a impelia a continuar em busca da verdade. As promessas que ele fizera, o olhar sincero, a paixão que compartilhavam, tudo parecia perdido agora.
Isadora suspirou e colocou a taça de vinho de lado, indo até o balcão para pegar seu telefone. A tela ainda mostrava a última mensagem de Dominic, enviada horas atrás: “Eu não posso te deixar, Isadora. Eu te amo, e vou lutar pelo que é nosso.”
A confusão aumentava, e a desconfiança tomava conta de seu coração. Ela não sabia mais se as palavras dele eram a