O entardecer desceu silenciosamente sobre a mansão, como um manto sutil envolvendo cada canto e cada sombra da opulenta estrutura. Últimos raios de sol filtravam-se através das altas janelas, refletindo nos cristais da sala principal e lançando um brilho dourado sobre a superfície da mesa de jantar, cuidadosamente posta para a ocasião que se aproximava.
Evy baguardava sentada à cabeceira da mesa, com um rosto sereno, mas um olhar penetrante que revelava uma determinação quase palpável.
Ela sabia que aquele momento chegaria — mais cedo ou mais tarde, toda mentira se curva diante da verdade, e a verdade, embora possa ser dolorosa, é uma libertação que não poderia ser adiada por mais tempo.
Os passos apressados de Lilibet ecoaram pelo corredor, uma melodia familiar que misturava presunção e segurança.
Assim que a porta se abriu, ela entrou exalando seu ar soberano, como uma rainha que acredita firmemente em seu próprio reinado, com um perfume excessivamente