— Ah, então espero que ele saiba nadar com cuidado, porque eu sou águas rasas.
— E eu prometo mergulhar devagar.
Ele me ergueu nos braços e me levou até o banheiro, onde a água morna caía como uma chuva suave.
O vidro embaçou, e o reflexo de nós dois se confundiu no vapor.
Ali, entre risos e beijos, o homem que um dia foi dominador se tornou apenas um homem apaixonado — e eu, a mulher que jurava nunca se submeter, acabei descobrindo o prazer de confiar.
O sol se deitava no horizonte, tingindo as águas das Maldivas com tons de fogo e mel. A cabana inteira parecia respirar junto com o mar.
Adam me puxou de leve, e eu ri, ainda meio sem graça depois do banho.
— Você está rindo de quê? — perguntei.
— De você, e do seu medo do “tubarão”.
— Ah, não vem não — respondi, cruzando os braços. — Porque aquilo lá, dentro da tua cueca, não era um tubarão normal. Aquilo era um filhote de tubarão branco, Adam.
Ele gargalhou, me abraçando pelas costas.
— Então está explicado, meu amor. O tubarão branc