****LIARA ALMEIDA****
Depois do beijo cinematográfico, deixamos a boate sem nos despedir de ninguém. Antes de descer as escadas, dei uma rápida olhada para os meus amigos e vi Diana com um sorriso no rosto, piscando para mim e fazendo um sinal de joinha. Senti meu rosto ficar quente de vergonha, pois todos ali sabiam exatamente o que vem a seguir.
Durante o caminho até em casa, a tensão sexual entre nós é quase palpável. Felipe cantarola um rock que toca no rádio e, mesmo sem tirar os olhos da estrada, ele me olha de canto de olho a todo momento. Quando o carro para no sinal, ele segura minha mão e me lança um olhar curioso.
— Você tá tensa. Tudo bem? — pergunta e deposita um beijo demorado na minha palma.
— Sim. — respondo sucinta, com a voz estrangulada pela ansiedade.
Com um movimento suave, Lipe desliza os lábios até a ponta dos meus dedos, envolvendo-os com sensualidade. São apenas alguns segundos, o suficiente para o desejo se intensificar, se espalhando como um fogo ardente ent