Petter Harris

Sinto o meu corpo ser carregado, por poucos segundo conseguia manter os olhos abertos e via o piso da casa onde estávamos, mas não conseguia dizer qualquer coisa. Minha consciência ia e vinha me deixando a mercê de quem quer que se aproximasse.

Mesmo sabendo serem os meus amigos que estavam ali, minha preocupação estava na minha pequena, na mulher irritada e com a mão certeira. A mesma que me deixou em um estado deplorável com a sua seção de tortura.

Percebo que já estávamos no carro, Henrique irritado por termos sido traídos. Tento abrir os olhos enquanto sinto as mãos de alguém me apoiando para não cair entre os bancos do carro.

Com muito esforço consigo abrir o olho menos inchado e Marzio estava ao meu lado.

— Cazzo, è sveglio…

“Merda, ele acordou…”

Seguro em seu braço e tento forçar a minha voz, conseguia ver que seus lábios mexiam, mas a voz estava confusa, não conseguia entender o ele falando em seu idioma e no meu.

Tudo estava confuso demais, minha mente estava um