Petter Harris
Ver o japonês à minha frente não foi bom, o desejo de enfiar o soco nele até sentir os seus ossos se esfarelando era maior do que saber sobre o que era o assunto.
Fecho a tela do notebook a minha frente e tento parecer relaxado na frente do Tanaka, vejo o seu conselheiro entrar apenas para fechar e nos dar privacidade. Pelo visto, o assunto é delicado o suficiente para não haver testemunhas.
Entrelaçando os dedos sobre meu abdômen e espero que ele diga o motivo de ter pedido essa reunião. Posso enxergar em seus olhos que está indeciso.
Que não sabe ao certo o que falar, ou como começar a falar.
— Diga Tanaka, o que deseja?
Pergunto quando o suspense e a curiosidade pulam de minha boca. Ele percebe e sorri. O vejo respirar fundo e pedir permissão para sentar à minha frente, arqueiro o rosto dando a permissão que precisa.
— Sei o que aconteceu anos atrás, sem quem é o responsável! — Ele diz com tranquilidade.
— O que espera que eu faça? — Pergunto.
— Que a proteja e guard