Zayn entrou em sua sala de reuniões privada, onde Kareem e Lasmih já o aguardavam. Ambos estavam em trajes civis, mas a tensão em seus olhares dizia tudo: os eventos das últimas vinte e quatro horas exigiam ação imediata.
Sobre a mesa, estavam os mapas das rotas de abastecimento, relatórios de inteligência, anotações manuais feitas por Kareem com tinta preta — e no centro, o bilhete ameaçador deixado na vila.
Zayn sentou-se em silêncio, os olhos passando pelo símbolo em cera gravado no envelope.
— Yahya? — perguntou ele, direto.
Kareem negou com um leve movimento de cabeça.
— Ainda sem confirmação. Mas o modo de operar... lembra Malik. Essa assinatura em cera é antiga. Usada nas comunicações internas da milícia dele, quando ainda atuava no setor de mineração rebelde.
— A ousadia dele está crescendo. — disse Lasmih, a voz baixa, firme. — E agora ele tocou naquilo que você jurou proteger.
Zayn cruzou os braços, os músculos do pescoço tensos.
— Ele tocou em mim.
O silêncio caiu como uma