O som insistente do celular vibrando sobre a mesa de cabeceira despertou Zayn. O quarto ainda guardava o aroma do óleo de jasmim, das velas extintas durante a madrugada e do prazer partilhado. A luz cálida da manhã já invadia o espaço, dançando sobre os lençóis brancos desfeitos.
Ele piscou devagar, ajustando os olhos antes de virar o rosto e ver Isabela dormindo profundamente em seus braços.
Os cabelos escuros estavam espalhados sobre seu peito como um véu de seda, os lábios entreabertos em um respiro tranquilo, os cílios longos repousando como asas fechadas sobre a pele macia. Zayn sorriu — um sorriso raro, genuíno — e a apertou contra si por um instante antes de esticar o braço e atender o celular que não cessava de tocar.
— Fale. — disse com a voz rouca e baixa, para não despertá-la.
— Bom dia, meu senhor. — Kareem respondeu. — O hacker entregou os documentos da senhorita Isabela. E o chefe do serviço de inteligência já está no palácio.
Zayn fechou os olhos por um segundo, respira