O silêncio pairava denso no quarto, como se o próprio tempo hesitasse em seguir adiante. A luz âmbar das velas ainda tremeluzia, recortando sombras suaves nas paredes enquanto o corpo de Isabela, exausta e entregue, repousava sobre os lençóis agora manchados de óleo e prazer.
Zayn a observava, ainda ofegante. Seu olhar escuro continha mais do que desejo saciado — havia ali algo antigo, protetor... quase devoto.
Com cuidado, ele se desvencilhou do abraço e saiu da cama. Seus pés tocaram o mármore frio do chão, criando um contraste com o calor ainda pulsando em sua pele. Seguiu para o banheiro em silêncio, o corpo nu coberto apenas por uma tênue camada de suor. Ao chegar à pia, retirou discretamente a camisinha e a descartou com um movimento prático, lavando as mãos em seguida.
Virou-se para a banheira de mármore negro com bordas esculpidas. Abriu a torneira, ajustou a temperatura e, sem pressa, escolheu um dos frascos de sais de aromaterapia no armário lateral. Despejou uma generosa po