— A partir de agora... você me obedece.
A voz dele era um fio de seda envolto em aço. Grave. Quente. Irrefutável.
Isabela engoliu seco. O coração martelava, e seus lábios entreabertos revelavam uma respiração já descompassada. Ela não disse nada — não ousava. Os olhos de Zayn estavam escuros, em alerta, como o predador que enfim reconhece a entrega da presa. Mas ele não avançou. Ainda não.
Ele se aproximou com uma lentidão que feria, cada passo como um selo de domínio sobre o espaço — e sobre ela.
— Qual sua palavra de segurança, minha submissa?
Isabela olhou para ele, ela pensou nessa palavra por horas.
— Verde. Senhor. Zayn sorriu.
— Verde combina bem com você. Nunca se esqueça dessa palavra, ao dizer é como um botão de pare, eu irei parar na hora e no momento tudo que estamos fazendo. Entendeu ?
— Sim senhor.
Parou atrás dela e disse, com a boca perto de sua orelha:
— Aqui... não é um quarto qualquer. É uma sede diplomática. Ninguém pode saber. Ninguém pode ouvir. Nem gemidos. Nem