O amanhecer se infiltrava pelas cortinas de linho como um segredo, tingindo o quarto com tons dourados e suaves. O ar ainda guardava o perfume da noite anterior — um misto de lençóis amassados, pele quente e o toque adocicado das flores que ela gostava. Isabela despertou primeiro, mas não se moveu. Seu rosto repousava sobre o peito de Zayn, sentindo o compasso firme do coração dele. Cada batida parecia dizer: estou aqui, não vou a lugar algum.

Zayn abriu os olhos devagar, e os dela já o esperavam. Não houve “bom dia” imediato; houve apenas aquele olhar cúmplice, como se a madrugada inteira tivesse sido uma conversa silenciosa. Ele deslizou a mão grande da cintura dela até o quadril, pressionando levemente, como quem precisa confirmar que aquilo era real.

— Bom dia… — ela sussurrou, a voz rouca, ainda carregada de sono.

— O melhor dos dias — ele respondeu, antes de capturar a boca dela num beijo lento, quente e profundo.

O beijo começou suave, mas logo perdeu a timidez. Zayn se virou,