O corredor do palácio parecia mais iluminado naquela manhã, ou talvez fosse apenas o reflexo do humor de Zayn. Ele caminhava ao lado de Isabela com passos tranquilos, a mão deslizando vez ou outra pelo braço dela, como se fosse um hábito impossível de conter. Ela, ainda ajustando a pulseira no pulso, sorria de canto com aquela sutileza que ele sempre percebia — um sorriso que não era para o mundo, mas para ele.
O silêncio entre eles não era vazio, era cheio. Cheio de olhares, de pequenas provocações, de uma intimidade que não precisava ser anunciada.
Ao entrarem na sala de refeições, a mesa já estava impecavelmente posta. O aroma de café fresco e pão quente se misturava ao leve perfume cítrico das flores no centro, criando um clima quase de manhã de domingo, embora o relógio lembrasse que era dia de trabalho.
Isabela foi dar a volta para se sentar no lugar de sempre, mas Zayn, rápido e silencioso, interceptou a cadeira.
— O que você está fazendo? — ela perguntou, erguendo uma sobrance