Alicia arqueou as costas, os dedos se enterrando nos lençóis quando João se posicionou atrás dela, suas mãos firmes agarrando seus quadris. Ele não hesitou — com um movimento fluido, ele a preencheu completamente, um gemido rouco escapando de sua garganta ao sentir como ela se ajustava perfeitamente a ele.
— Deus, você é apertadinha... — ele rosnou, os dedos marcando sua cintura enquanto começava a se mover.
Ela mal conseguia pensar. Cada embate dele era calculado para tirá-la do eixo — profundo, depois mais rápido, depois com uma rotação dos quadris que a fazia ver estrelas. Alicia gemeu, os nós dos dedos brancos de tanto se agarrar à cama.
— Mais... — ela suplicou, a voz trêmula. — Por favor, mais...
João não precisou ser pedido duas vezes. Seus quadris bateram contra ela com força renovada, cada movimento mais selvagem que o anterior, até que o som de pele contra pele enchia o quarto. Ela podia sentir ele pulsando dentro dela, a tensão em seus músculos — ele estava perto, tão perto.
No último instante, ele se puxou para trás, um grunhido escapando de seus lábios enquanto evitava o inevitável. Seus lábios encontraram as costas dela, beijando a coluna suada enquanto suas mãos deslizavam pela cintura fina de Alicia.
— Pequena você é tão apertada, tão gostosa que é difícil me controlar, quero te foder muito ainda... — ele murmurou, a voz carregada de possessividade.
Antes que ela pudesse responder, ele a virou de frente, seus corpos se colando novamente. Ele a beijou profundamente, sua língua invadindo sua boca no mesmo ritmo que seu corpo se reconectava ao dela. Dessa vez, ele foi mais devagar — quase reverente — mas não menos intenso. Cada movimento era meticuloso, como se ele quisesse memorizar cada suspiro, cada tremor dela.
Alicia envolveu suas pernas em torno dele, os calcanhares pressionando as costas dele, incentivando ele a ir mais fundo. Ele respondeu com um sorriso malicioso contra seus lábios antes de acelerar novamente, seus corpos se movendo em uma sintonia perfeita, como se já se conhecessem há uma vida inteira.
O ar no quarto estava pesado, carregado de cheiro de sexo e suor, e quando os olhares deles se encontraram, algo mudou — não era mais apenas fogo. Era algo mais profundo, mais perigoso.
Mas não havia tempo para pensar. João enterrou os dedos nos cabelos dela, puxando sua cabeça para trás enquanto seus quadris continuavam seu trabalho implacável.
— Vem, pequena, goza comigo — ele ordenou, a voz áspera.
E ela obedeceu.
O orgasmo a atingiu como uma onda, seu corpo se contorcendo sob ele, e ele a segurou firme, prolongando cada segundo até que seu próprio prazer o alcançou. Ele a enterrou no colchão, os dentes cravados no ombro dela, um rugido abafado escapando enquanto despejava tudo o que tinha nela.
Por um longo momento, os únicos sons no quarto eram suas respirações ofegantes.
João roçou os lábios no pescoço dela, seus dedos traçando padrões preguiçosos em sua pele.
— Ainda não acabamos — ele sussurrou, e Alicia sentiu um calafrio percorrer sua espinha.
Ela sabia que ele estava certo.
Esta era apenas a primeira noite.
João não demorou a recuperar a força. Assim que sentiu o sangue voltar a ferver em suas veias, já estava sobre Alicia novamente, seus dedos firmes puxando ela de lado. Ela estava deitada de perfil, as coxas grossas e suadas ainda tremendo do último orgasmo, quando ele se encaixou por trás, seu corpo quente se moldando perfeitamente ao dela.
— Tão perfeita... — ele rosnou no seu ouvido, antes de entrar nela com um movimento fluido, a preenchendo por completo.
Alicia arqueou as costas, um gemido rouco escapando de seus lábios. Ele começou devagar, mas já sabia que não ia demorar muito — ela estava tão molhada, tão quente, que cada estocada era como ser puxado para dentro do paraíso. Ele agarrou sua coxa, a erguendo com força, a abrindo ainda mais, e o novo ângulo fez os dois suspirarem em êxtase. Agora ele podia ir mais fundo, mais forte, e ele não se conteve.
— Isso, pequena... assim mesmo — ele murmurou, os quadris batendo contra ela com um ritmo que a fazia perder o fôlego.
Alicia gritou, os dedos se agarrando aos lençóis, o corpo todo tremendo. Ela já não sabia mais quantas vezes tinha gozado aquela noite, mas João parecia determinado a fazer ela perder a conta. Cada palavra dele, cada "pequena" sussurrado em seu pescoço, fazia seu corpo reagir como se fosse a primeira vez.
Ele mudou de posição novamente, rolando ela de bruços e puxando seus quadris para cima, a dominando completamente. Agora, sem pudor, ele a tomou com força total, suas mãos segurando seus pulsos contra a cama enquanto seus quadris se moviam num ritmo selvagem.
— Você é minha essa noite — ele grunhiu, os dentes cravando em seu ombro. — Só minha, pequena.
Ela não contestou. Como poderia? Seu corpo já não lhe pertencia — ele era dele, completamente.
Quando o último orgasmo a atingiu, foi como um terremoto. Seu corpo arqueou, os músculos se contraindo em torno dele, e ele finalmente cedeu ao próprio prazer, enterrando-se nela até não aguentar mais, libertando-se com um gemido rouco que ecoou pelo quarto.
Exaustos, os corpos colados de suor, ele a puxou contra seu peito, seus dedos traçando círculos preguiçosos em sua cintura. Alicia mal conseguia manter os olhos abertos — o cansaço e o prazer a puxavam para um sono profundo.
João observou seu rosto relaxado, os lábios ainda inchados de tanto beijar, e algo estranho apertou em seu peito.
Mas ele ignorou.
Era só uma noite.
E, no entanto, quando ela se aninhou contra ele, mesmo dormindo, ele não a afastou.
Apenas a puxou mais perto.