Início / Romance / EM NOME DO AMOR: QUERIDO SECRETÁRIO / Capítulo 6 - Resgate da pequena Mel
Capítulo 6 - Resgate da pequena Mel

MOLLY

Indignado por meus gritos, Alexander parecia a ponto de explodir enquanto me encarava cheio de raiva e suado pela adrenalina que vivíamos no momento com Melany gritando de dor a nossa frente.

— Como assim, o que estou fazendo aqui? Não vê que estou ajudando a sua filha, por acaso? A menina precisa de um hospital agora! — Mel continuava gritando alto e chorando muito enquanto eu e o secretário discutíamos fervorosamente. O tal sequer esperou minha resposta, logo se adiantou a conversar com Melany — Calma, pequena Mel, venha cá! Passe o braça em meu pescoço. Tudo bem, eu sei que dói, mas preciso te levantar sem mexer a sua perna... Pode ser?

— Mas está doendo muito... — Mel choramingou alto, com o rosto vermelho e molhado. Gritou mais — Não consigo me mexer...

— O que pensa que está fazendo? Largue a minha filha antes que eu chame a policia para te tirar daqui! — Gritei a ele enquanto pensava em algo — Alice! Chame a ambulância!

— A ambulância vai demorar, senhorita. Temos que levá-la logo para o hospital! Tem ideia de como ela está sofrendo? — Alexander disse tomado pela raiva e mais gritos de Melany atravessaram em mim como facas. Ao mesmo tempo em que queria pegá-la para socorrê-la, tinha em contrapartida muito medo de machucá-la.

— Mamãe... — Mel sussurrou em meio aos gritos. Quase desmaiei também chorando, nervosa e sem saber o que fazer!

Aquele homem parecia ser meu único norte em uma situação absurda, que jamais enfrentei.

— Já disse, temos que levá-la para o hospital imediatamente! — Alexander, com cuidado, passou o braço de Mel em seu pescoço e a ergueu no colo. Ela seguia gritando e chorando, ao passo em que me chamava. Não tive escolha, a não ser segui-lo com muita raiva e certa de que a minha única opção plausível agora era ir para onde ele mandava.

ALEXANDER

Toda a arrogância de Molly era mesmo uma capa e isso ficou evidente quando notei que a pequena Mel era a fraqueza daquela mulher que se mostrava aos outros como imbatível e implacável.

Como toda mãe, Molly sofria vendo a filha se esvaindo em dor e isso deixava claro que era também humana, mesmo que dosse forjada para ser sempre inalcansável. 

— Para onde vamos levá-la? — Molly questionou quando abriu a porta do carro dela para que eu colocasse a menina em prantos no banco traseiro.

— Creio que você é quem deveria dizer, afinal é a mãe dela! — Molly me encarou com o rosto nervoso, mas estava frágil demais para brigar. A face linda parecia desesperada e tomada por lágrimas de aflição.

Rapidamente entrou no carro na parte de trás e ficou com a garotinha. Assim que me acomodei no banco do motorista, logo foi me passando as chaves e as coordenadas do hospital  que iríamos em total desespero. Não podia sequer imaginar o pânico que assolava o coração daquela mulher em tal instante, mas senti pena por vê-la enfrentando a situação totalmente sozinha e sem saber como agir.

Molly parecia ter um coração, afinal.

Continue lendo este livro gratuitamente
Digitalize o código para baixar o App
Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App