Cris
Quatro meses depois...
Desde que a encontrei na minha sala de parto de uma forma estabanada, maluca e tropeçando em tudo, e em todos, falando uma besteira atrás da outra senti que ela seria a minha perdição. O meu inferno particular, a minha chance de uma nova vida, de sair do meu lado obscuro e assim foi. Ao longo desses meses, Jenny teve uma mudança radical. Ela passou de uma pessoa totalmente insegura, receosa e estabanada para uma pessoa firme, segura de si e decidida em pouco tempo.
Penso enquanto a olho dormindo, simplesmente não me canso de olhá-la. Os seus cabelos espalhados pelos travesseiros, seus olhos estão apertados em um sono profundo, sua barriga agora imensamente redonda está de fora, pois o top que está vestindo não é capaz de cobri-la e um shortinho de seda branco. Parece um anjo e eu juro que tenho vontade de ir lá acordá-la, de beijá-la e de mimá-la pelo tempo que ela me deixar.
Puxo a respiração lentamente.
São quase duas da manhã e eu não tenho um pingo de s