RUSSA REVOLTANTE!

— MATTEO

— Vou atrás dela! — ele anuncia, mas eu nego com a cabeça. 

— Deixe que ela corra, em um momento ela vai perceber que não tem como fugir de Matteo Rizzo, eu consigo tudo o que quero. — eu digo e me levanto calmamente. 

Seguro meu nariz torto e o coloco no lugar com um gemido de dor, agradeço ao meu pai por várias vezes ter quebrado o meu nariz e ter me ensinado a colocá-lo no lugar novamente, sem ele eu provavelmente estaria chorando igual um maricas agora.

Sigo pelo corredor por onde ela correu e vou para a porta principal que é o único lugar que ela deve ter tentado ir para escapar e ao chegar lá eu a encontro com rosto pressionado contra o chão, enquanto meu soldado a prende com os braços para trás e pressiona sua bota imunda em suas costas, noto um vergão vermelho em sua bochecha onde ela claramente foi esbofeteada. 

Ela rosna como um animal enlouquecido e eu não me assustaria se visse sua boca espumando como se fosse um cachorro raivoso.

O soldado que está em cima dela me dá um olhar triunfante ao me ver chegar e seus olhos brilham com raiva ao ver o sangue pingando de meu nariz, então ele a aperta mais duro contra o chão até qeu ela solta um ganido de dor. 

— A vagabunda foi contida, senhor. — ele diz com orgulho e Byanka solta mais um gemido de dor que não me faz pensar duas vezes ao sacar a arma que está presa em minhas costas e atirar entre os olhos do soldado que a prende contra o chão. 

Ele não tem tempo de reagir, quando sua boca se abre em choque, a bala o encontra e o j**a para trás batendo com tudo no chão de madeira velha.

Os outros soldados ficam tensos ao meu redor e Byanka tenta se levantar sem chamar atenção, mas eu percebo cada movimento seu.

— Leve-a para a sala onde estávamos. — eu me dirijo ao meu irmão sem olha-lo nos olhos, meu tom sério não deixa espaço para discussão. 

— Vamos! — ele grunhe para Byanka e a puxa para perto, eu não me viro para acompanhá-los saindo da sala, não, eu me viro para cada soldado que ainda permanece na sala com olhares confusos em seus rostos.

— NINGUÉM AQUI NESTA SALA TEM AUTORIDADE O SUFICIENTE PARA CONTER MINHA NOIVA! O PRÓXIMO QUE EU VER ENCOSTANDO UM DEDO SEQUER NELA IRÁ TER UM FUTURO MUITO PIOR DO QUE O SOLDADO A FRENTE DE VOCÊS. EU VOU FAZER QUESTÃO DE PARTICIPAR ATIVAMENTE DA SUA TORTURA E TENHAM EM MENTE QUE EU FUI CONSIDERADO O PIOR CAPO DE CASA NOSTRA, NÃO PELA MINHA ADMINISTRAÇÃO, MAS PELO QUE EU FAÇO COM MEUS INIMIGOS.  — eu grito com os soldados remanescentes e não fico para ouvir seus pedidos de desculpas em nome do soldado morto ou suas palavras a respeito do que eu disse. 

Me preparo para meu próximo leão, Byanka Petrov, a princesa de gelo que foi muito bem escondida durante vários anos.

— Você está querendo se matar, porra? — ouço meu irmão rugindo com minha noiva e paro a porta para ouvir sua resposta.

— Eu não sou obrigada a ser a encarcerada modelo, quando eu puder fugir, eu vou. — ela responde sem medo e é nesse momento que eu entro.

— E para onde exatamente você iria? Se afogar como tentou antes que eu te salvasse? Voltar para sua casa e ser obrigada a assistir sua irmã se casando com seu ex noivo? Ou talvez ser torturada por ter tentado matar o executor da bratva? — eu pergunto com raiva.

— Eu não estava tentando me afogar! — ela responde com indignação. 

— Foi somente a isso que você prestou atenção? — eu pergunto com uma bufada.

— Eu não iria voltar para casa, stronzo. — ela me chama de idiota novamente em meu próprio idioma e isso faz uma coisa muito louca com meu pau, ele salta com vida na minha calça deixando ela mais justa.

Meu irmão percebe o efeito que suas palavras têm sobre mim e arqueia uma sobrancelha para mim. 

— Nem uma palavra sobre isso. — eu rosno para e Byanka entende tudo errado achando que estou falando com ela.

— Você pensa que pode me calar? Seu capozinho de merda, na Rússia fazemos idiotas como voc… — ela não tem tempo de completar seu pensamento pois conseguiu me fazer perder a paciência. 

— BASTA! — eu a pressiono contra a parede com raiva e torço seu cabelo em minhas mãos para que ela olhe para cima. — Eu não sou o seu moleque para que você me trate com tamanho desrespeito, você não sabe porra nenhuma sobre a vida, esse com certeza foi seu primeiro ato rebelde e quando a ficha realmente caiu você tentou o mesmo caminho dos ratos, a morte! Então preste atenção em como fala comigo a partir de agora eu não conhecido como açougueiro por causa do meu bom humor.

Seu peito sobe contra o meu e sinto seus mamilos roçarem através do tecido fino de seu vestido, meu pau incha ainda mais sob a calça e seus olhos se arregalam quando ela sente o quanto eu estou gostando dessa aproximação, o que antes era apenas ódio refletido em seu olhar agora eu poderia dizer que é apenas luxúria, da mais quente e pecaminosa possível. 

Me aproveito da situação e pressiono ainda mais contra ela, vejo sua respiração falhar e sua boca se abrir e fechar como se ela fosse só um peixinho. 

Mas quando seus olhos adquirem aquele fogo novamente eu sei que ela vai me desafiar mais uma vez e isso me deixa ainda mais quente por essa maluca russa. 

— Se não que? — ela diz e a olho confuso sem entender ao que ela está se referindo — Você disse que não era pra te tratar com desrespeito porque você é mau e blablabla, mas se eu tratar o que você vai fazer? — ela se inclina como se fosse me beijar, mas desvia da minha boca e se aproxima do meu ouvido — stronzo. 

Sua voz não passa de um sussurro rouco em meu ouvido, mas é o suficiente para me tirar completamente do meu eixo, eu solto seu cabelo e agarro seu pescoço com força, a suspendendo para que ela fique na ponta dos pés se ainda quiser respirar, saco minha faca com a outra mão e antes que ela perceba corto seu braço. 

Ela solta um grito de surpresa e eu olho para o lado enquanto seu sangue rubro escorre, minha respiração fica mais difícil e nesse momento eu sei que vou ter um serio caso de bolas roxas se não me aliviar logo. 

Antes que ela possa dizer alguma coisa espertinha eu agarro suas bochechas com força e levo a faça até o seu pescoço. 

Às vezes, o preço do poder é mais alto do que podemos pagar e aqui você não tem poder algum, bambola, então se pense bem no que você diz, as paredes sempre tem ouvidos. — me viro para Adriano e dou instruções para que ele colete seu sangue e o utilize no lençol branco e virginal que temos preparado para seu querido pai.

Me viro de costas para ela sem dizer mais nenhuma palavra e saio do quarto improvisado, afinal tenho um retorno para casa para organizar.

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