Eduardo,
Ela solta um suspiro e se senta na cadeira. Seus olhos se encontram com os meus, e ela vai me contando o que aconteceu aqui com o menino de oito anos que morreu na mesa de cirurgia.
— Nas você viu como ele estava? Auxiliou ele?
— Não, ele não me deixou. Só fiquei assistindo, mas só cheguei perto quando o coração dele parou pela primeira vez.
Ela continua a contar, e até mesmo quando ele veio falar com ela sobre ela não estar psicologicamente bem.
— Vou conversar com ele. Vamos ver o que ele vai me contar. Te prometo contar tudo quando eu voltar. — Me levanto da mesa e me aproximo dela, dando um selinho em seus lábios.
Ela me segue até o elevador, desce no andar dela, e eu vou até a sala dos médicos para ver se encontro ele lá. Ele está se arrumando, e eu me aproximo dele.
— O que você queria falar comigo?
— Sobre a sua esposa. Ela foi antiprofissional comigo dentro da minha sala de cirurgia. Eu não falei nada para não ficar feio para nós dois, pois poderíamos ter entrado em c