Nicklaus
A sensação do líquido espesso escorrendo por entre as pontas dos meus dedos traz a paz que estava buscando, o grito de horror é como um cântico para os meus ouvidos que clamam pela carnificina.
“Pare Nicklaus, por favor, lhe direi tudo o que quiser.” Implora desesperada.
Abro um sorriso verdadeiro, não só pelo medo que causo mas pelo gosto da vitória.
“Nós nem começamos ainda.” Murmuro contra a sua orelha.
Ergo o pé esquerdo chutando a parte posterior da coxa direita, obrigando a mulher a se curvar com a dor, o grito doloroso é demais. A derrubo no chão com a perna quebrada tentando engatinhar para longe, aproveito para vasculhar a bolsa solta no sofá encontrando o celular. Coloco em cima da mesa de centro, ao lado da minha faca ensanguentada.
Quando olho para Chyara, com o rosto cortado e sangue seco na face, os fios loiros sujos grudando na pele.
“Alguém vai ouvir e irá trazer a policia é melhor parar Nicklaus.” Fala com resquícios de esperança em sair daqui viva.
Sento na