Acordei com uma baita dor de cabeça causada pela noite mal dormida.
Nem sei a que horas eu peguei no sono, mas de uma coisa tinha certeza, o dia já estava clareando quando apaguei. Virei na cama com preguiça e peguei meu celular que estava na mesinha de cabeceira. Tomei um susto, pois era quase meio dia. Pior de tudo é que tinha mais de dez chamadas perdidas da minha amiga Carla e algumas da minha mãe.
Primeiro retornei à ligação da minha mãe.
— Sua bênção, mãezinha.
Fingi estar feliz.
— Deus a abençoe, minha querida. Achei que você viria nos visitar este final de semana.
Sua voz estava triste.
— Desculpa, tive que fazer um trabalho extra para os meus patrões, mas foi muito bem pago e eu vou poder ajudar vocês com essa grana.
— Ah, que bom minha querida, mas prefiro que deixe guardado em sua conta poupança, você pode precisar a qualquer momento.
— Ah, mãe!
— Não, Melinda, por favor guarde.
Minha coroa sempre preocupada comigo.
Estava com muita saudade dela e instante podia sentir as