— Isso, me chame de Maurice.
Ele disse com os dentes cerrados, sua voz embargada e carregada de provocação. Um formigamento começou a se espalhar rapidamente entre minhas pernas, trazendo sensações maravilhosas, radiantes e desconhecidas.
— Vamos sair daqui.
Maurice interrompeu seus toques adoráveis, girou a chave do carro e, em poucos minutos, estávamos passando em alta velocidade pela Avenida Paulista.
Uma parte de mim queria sair daquele carro e voltar para o meu apartamento; no entanto, a outra parte falava mais alto. Meu corpo não obedecia, desafiando todas as regras que eu havia imposto a mim mesma. Eu sabia estar cometendo um grande erro, mas só desejava viver aquele momento sem pensar em mais nada.
— Para onde estamos indo, Maurice?
Perguntei, mas ele não respondeu. Apenas piscou um olho de maneira provocativa.
"Ferrou tudo, é hoje que eu me livro do meu selo."
Entramos no condomínio onde meu patrão morava. Nervosa era a palavra que melhor conseguia me descrever naquele insta