Capítulo 25 - Nonno.

O relógio marcava quase seis da tarde quando Renzo voltou ao seu escritório no andar térreo da mansão. O sol dourado invadia o cômodo pelas grandes janelas, tocando os móveis escuros com um brilho suave. O ambiente exalava ordem e poder: estantes cheias de livros jurídicos, obras de arte discretas nas paredes, e sobre a mesa, uma pilha de documentos exigia sua atenção.

Ele afrouxou o primeiro botão da camisa, jogou-se na poltrona de couro e pegou uma pasta marcada com um selo discreto — era a papelada de uma operação de transporte pelo porto de Trieste, cujos fiscais haviam exigido mais do que o costume para fechar os olhos. Renzo assinava, calculava, ajustava detalhes com uma precisão quase matemática. Era nisso que ele se sentia mais no controle: na administração do império que herdara — e expandira — com sangue, estratégia e disciplina.

O celular vibrou sobre a mesa. Um número conhecido, porém raramente utilizado, acendeu a tela. Ele não precisou verificar quem era.

Vitório Moretti
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