CAPÍTULO 68
Maicon Prass Fernandes
Acordei com um pouco de dor de cabeça, além da bebida, havia o fato de eu ter levado uma pancada.
Apalpei pela cama de olhos ainda fechados e... “Cadê ela?“
Levantei, fiz a minha higiene, me vesti e fui caminhando pelo corredor, até que ouvi a sua voz falando mole, e entendi... estava com o Colt.
— Ah Colt... você é tão grande, não tenho como te esconder na mala. Eu acho que seu dono não vai poder levá-lo e vou sentir sua falta. — Ela estava com a mão sobre ele, e Colt não estava incomodado.
Virei as costas e liguei para a minha mãe, pedindo para que viesse ficar com ele, mas ela me surpreendeu:
— Filho tenha dó da sua mãe! Eu quero ir com vocês, seu pai cuida do Colt. Tem noção de como estou com saudades das pessoas de lá? — olhei para a italiana de longe, e preferiria ficar com ela, até porque seria mais fácil esconder a minha busca por um doador.
— Mãe, estou em lua de mel, a senhora não pode ir num outro momento?