CAPÍTULO 26
Maicon Prass Fernandes
Quando chegamos no reduto, Maria Eduarda entrelaçou seus dedos nos meus e se calou. Fui entrando, mas era estranho demais ter uma mulher enroscada em mim, ainda mais no meu local de trabalho.
Ela cumprimentou realmente a todos como uma mulher madura, me surpreendendo, e seus olhos brilharam ao olhar lá dentro.
— Vamos esperar o Don aqui, você não pode andar muito, já extrapolou os limites, hoje.
— Está bem. — respondeu com serenidade, até estranhei.
Quando o Don chegou, olhou estranho pra mim, e Maria Eduarda abraçou meu braço de maneira mais carinhosa, encostando a cabeça. Fiquei sem saber o que fazer, não pensei que ela levaria isso tão a sério.
— Primo... meu marido é ótimo, me deixou vir com ele. — ela contou para o Don, e virei meu corpo todo tentando ver o rosto dela, franzindo a sobrancelha.
— Que bom que estão se entendendo... você chegou na hora certa, tenho algumas questões para resolver — o Don disse, olhando