Diana

Acordei sentindo o calor do corpo do Ethan colado ao meu. Seu braço forte envolvia minha cintura, e por alguns segundos eu quis apenas ficar ali, de olhos fechados, respirando fundo, sentindo o cheiro dele misturado ao perfume suave do nosso quarto. Era como se, ao menos naquele instante, o mundo inteiro parasse de existir.

Virei devagar, encarei seu rosto sereno ainda meio adormecido, e um sorriso escapou dos meus lábios. A barba por fazer deixava ele ainda mais irresistível, e eu não resisti: dei um beijo suave em seus lábios.

— Bom dia — sussurrei.

Ele abriu os olhos devagar, aquele olhar azul me prendendo como sempre. Um sorriso preguiçoso surgiu.

— Bom dia, meu amor.

Beijei de novo, mais demorado, aproveitando cada segundo daquele despertar lento. Mas logo o peso da conversa da noite anterior voltou, e eu suspirei.

— Ethan… eu conversei com a minha mãe ontem.

Ele se apoiou no cotovelo, atento.

— E?

Engoli em seco. — Ela não disse sim… mas também não disse não. Disse que ia