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CAPÍTULO 18

POV CATARINA

Me esforcei para não me sentir intimidada diante daquelas pessoas — especialmente Ebraim, o tal homem poderoso com quem o escritório de José Eduardo queria fechar um contrato milionário. Mas a verdade é que eu me tremia inteira. Era uma maluquice atrás da outra.

Olhei para José Eduardo. Quando ele me viu, pareceu liberar todo o ar dos pulmões, visivelmente aliviado. Foi um tanto engraçado.

— Não vai convidar sua noiva para se sentar, José? — disse Ebraim, olhando para o meu primo.

Eu ia corrigi-lo, dizer que José Eduardo era meu primo (postiço), mas antes que eu pudesse abrir a boca, ele me envolveu pela cintura e puxou uma cadeira para que eu me sentasse ao lado dele.

— Que história é essa de noiva, garoto?

— Por favor, não diga nada — murmurou ao pé do meu ouvido, após me dar um beijo na bochecha. — Depois eu te explico.

Então eu compreendi que havia algo errado.

A mulher que
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