Olivia
No dia seguinte, à noite, todos vieram me fazer companhia. Enquanto eu estava acamada, todos se espalhavam pelo quarto, enquanto comíamos chocolate e salgadinhos do frigobar. À meia noite, Clay estourou champagne. Eu não pude beber, mas brindei com suco de laranja.
Lá fora, fogos explodiram no céu. Com ajuda de Merle, levantei-me e fui com eles para a varanda, assistir à queima de fogos que acontecia alguns metros dali, em frente à prefeitura.
— Aí, pessoal... — disse Clay.
Olhamos para ele, que estava sério e levemente pálido.
— O que foi? — perguntou Merle.
Clay olhou para mim.
— Você está por toda parte. Alguém postou um vídeo seu na internet, e várias páginas musicais estão repostando no Instagram.
— O quê? — perguntei com espanto.
Ele entregou-me o seu celular, e eu pude ver. O vídeo em questão era da noite no bar em que conheci Hugo. A música, é claro, é aquela que escrevi expressando a minha dor de ter que partir após ser rejeitada.
O vídeo ter viralizado é algo incrível