Uma noite difícil

Parece que quando a gente começa a achar que as coisas melhoraram, alguém lança um feitiço e puf, tudo desanda.

Eu dormia tranquilamente ao lado dela, a abracei e senti suas mãos me apertando, abri os olhos e sorri, Marina segurava minhas mãos a frente do corpo, não parecia bem, mas preferi não comentar nada.

- Como chamaremos o bebê?

- Não quero pensar nisso, ainda, primeiro que não sei o que me espera, depois de tantos abortos e segundo que não sabemos se é menino ou menina.

- Eu acho que é menina.

- Eu também, mas gostaria que fosse um menino, para ser igual a você. - Disse Marina, sorrindo pela primeira vez desde que acordou.

- Se fosse uma menina, seria linda, igual a mãe.

Marina bocejou e eu acariciei seu rosto.

- Estou com sono.

- Durma então, amor.

Ela se aconchegou em mim e fechou os olhos.

- Kaue? - Sussurrou ainda com os olhos fechados.

- Sim?

- Quero um nome que represe
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