O dia estava suave, banhado por uma luz dourada que fazia o jardim da mansão Avelar parecer ainda mais acolhedor. Eveline, sentindo-se leve e animada, decidiu dar uma volta pelos canteiros, sentindo o perfume das flores e a brisa fresca sobre a pele.
Vestindo um vestido florido de algodão e sandálias baixas, ela acariciava a barriga com carinho enquanto caminhava. Lucas e Beatriz, correndo e brincando à sua volta, espalhavam risos pelo ar.
— Tia Eveline, olha minha corrida! — gritou Lucas, disparando entre as árvores.
— E eu sou uma borboleta! — disse Beatriz, rodopiando com os braços abertos.
Eveline riu, sentindo-se completa, preenchida por aquele amor simples e verdadeiro. No entanto, ao dar mais alguns passos, uma dor aguda atravessou seu ventre, fazendo-a parar abruptamente. Suas mãos instintivamente abraçaram a barriga.
Uma contração forte e inesperada.
— Daniel! — ela gritou, tentando manter-se de pé.
Lucas e Beatriz pararam imediatamente, seus rostos pequenos se contorcendo em