Ponto de vista do Bill
Meus olhos se abriram lentamente, e tudo o que vi foi um teto branco. O cheiro estéril, o som das máquinas, tudo começou a fazer sentido. Eu percebi que estava num hospital. Tentei juntar os pedaços na minha cabeça para lembrar o que tinha acontecido e como eu tinha parado ali.
A última coisa que passou pela minha mente foi uma motocicleta indo direto em direção à Serena. Instintivamente, me joguei para a empurrar para fora do caminho. Depois disso, tudo ficou em branco.
— Merda! — Pensei. — Será que ela está bem?
Olhei ao redor do quarto, procurando por Serena. E lá estava ela, com a cabeça apoiada na minha cama de hospital. Parecia que tinha ficado ali a noite toda, cuidando de mim. Soltei um suspiro de alívio ao saber que ela estava sã e salva.
Tentei me mexer, mas imediatamente senti uma dor latejante nos braços e nas pernas, lembranças do acidente. Porém, ao ver Serena tão perto, a dor parecia menos intensa.
Enquanto a observava dormir, a memória de Serena