Ponto de Vista de Bill
Estaciono meu carro no estacionamento para visitantes e respiro fundo para me preparar.
A prisão se ergue à minha frente, fria e imponente. Faço o check-in na recepção, passo pelos procedimentos de segurança habituais e sigo o guarda pelos corredores iluminados e estéreis.
Finalmente, sou conduzido a uma pequena sala mal iluminada, separada por um grosso painel de vidro. Sento-me na cadeira de metal gelada e espero.
Depois de alguns minutos tensos, Carlos Alvez é trazido. Ele se joga na cadeira do outro lado do vidro, seus olhos brilhando com uma mistura de divertimento e malícia. Ele pega o telefone e faz um gesto para que eu faça o mesmo.
— Bill Richardson. — Diz ele, recostando-se com um sorriso presunçoso. — A que devo o prazer?
— Alvez. — Respondo, mantendo a voz firme. — Precisamos conversar.
Ele solta uma risada baixa e ameaçadora.
— E o que te faz pensar que eu tenho algo para te dizer?
Inclino-me para frente, estreitando os olhos.
— Sei mais sobre você d