O caminho da Universidade Turman até a casa de Alana não era longo, mas, pela primeira vez, ela sentiu como se fosse exaustivo.
Assim que chegou em casa, ela percebeu que sequer tinha ânimo para preparar o jantar. Em vez disso, abriu a geladeira, pegou uma lata de cerveja e se jogou no sofá. Havia algo que a incomodava. Não sabia exatamente o que era, mas estava irritada.
Ela tinha plena consciência de que não amava mais Diego. Na verdade, o que sentia agora era nada menos do que desprezo.
Desde o divórcio, Diego parecia ter desenvolvido o hábito de aparecer em sua vida, como se quisesse lembrá-la constantemente de sua existência. Isso a deixava profundamente irritada, até mesmo enjoada. Ela se sentia enojada por um dia ter sido tão cega a ponto de se apaixonar por um homem como ele.
O álcool desceu pela sua garganta, queimando levemente até chegar ao estômago. Era um incômodo que, aos poucos, abafava a irritação dentro dela.
De repente, o toque do celular quebrou o silêncio. Alana e