Quando aqueles homens invadiram o quarto mais cedo, Alana tinha observado bem. A porta de ferro estava presa com uma corrente grossa, quase da largura de um braço, e um cadeado enorme. Não havia como escapar, muito menos levando Ayla, que estava em crise.
Alana sentou-se em silêncio. Ela sabia que seu irmão viria resgatá-la. Talvez Murilo... ou quem quer que fosse. Dessa vez, ela não tinha opções. Sua única esperança era depositada no irmão.
No entanto, o que mais a deixava inquieta era uma pergunta que não saía de sua mente: por que Murilo não atendeu sua ligação? Será que ele sabia que algo tinha acontecido com ela?
No quarto ao lado, o líder do grupo atendeu uma ligação. Ele respondeu com vários “sim” antes de desligar o telefone, seu olhar ficando cada vez mais sombrio. Ele olhou para os outros homens e, sem dizer nada, caminhou rapidamente.
O som do cadeado caindo no chão ecoou.
Alana imediatamente se levantou, encarando os homens com olhar defensivo.
— O que vocês querem? — Pergu