— Eu não vou desistir da Alana!
— A Lana gosta de mim, e eu também gosto dela!
— Eu prometo que vou protegê-la!
Que piada! Essas foram as palavras ditas por Murilo da última vez no Hotel Palmeira. Palavras que agora não passavam de uma grande ironia.
Se Murilo dizia que gostava de Alana, por que não atendeu a ligação dela? Era possível que aquela ligação fosse um pedido de socorro, mas ele simplesmente não atendeu.
Matteo apertou os punhos com tanta força que suas juntas ficaram brancas.
— Lana, você confiou na pessoa errada. Por que não ligou para mim?
De repente, Matteo avistou marcas de pneus no chão. Sim, marcas de pneus. Ele olhou para a direção em que elas seguiam e percebeu que, embora ali não houvesse estrada, também não havia árvores bloqueando o caminho.
— É por aqui! — Disse Matteo, apontando para a direção das marcas.
Os carros pretos aceleraram novamente, enquanto o olhar de Matteo se tornava cada vez mais afiado.
No restaurante, Murilo ficou paralisado olhando para o celu