— Ahn... Ayla... — Disse Alana, sem jeito.
O outro lado da linha ficou em silêncio por um instante antes de a ligação ser encerrada. Alguns segundos depois, o telefone de Alana tocou novamente.
— Alana, você está melhor? Olha, eu estava só brincando antes, não leve aquilo a sério, tá bom? — Ayla disse, com uma voz tímida.
Alana deu uma risada leve.
— Estou melhor, sim. A febre já passou.
— Que bom, que bom! Então tá, vou desligar agora.
Após o término do soro e depois de terminar o creme de cogumelos, Alana adormeceu profundamente. Quando acordou, encontrou Murilo cochilando com a cabeça apoiada na mão.
Ele havia ficado com ela desde a madrugada anterior, quando a trouxe ao hospital, e a vigiou por tanto tempo que provavelmente estava exausto.
Adormecido, o rosto de Murilo parecia menos sério, menos afiado. Em vez disso, exibia uma tranquilidade que o tornava ainda mais encantador. Alana notou seus cílios longos e grossos e, sem resistir, estendeu a mão para tocá-los. Eram incrivelment