Oliveira observou Isadora fugindo às pressas e ficou momentaneamente atordoada. Seus olhos se arregalaram, como se tivesse se lembrado de algo, e ela saiu correndo.
Enquanto isso, Isadora não teve tempo nem de arrumar a mochila, muito menos de pedir autorização para sair da escola. Ela simplesmente correu para fora do campus, parou o primeiro carro que passou e voltou para casa.
Luana, ao vê-la entrando pela porta, ficou surpresa.
— Isadora, você não tinha aula esta tarde? Por que voltou para casa tão cedo?
Isadora olhou para Luana com o rosto cheio de pânico.
— Mãe! O que eu vou fazer? A polícia está vindo me prender!
— Que conversa é essa, menina? Por que a polícia iria te prender do nada? — Luana perguntou, confusa. Mas, ao notar o desespero no rosto da filha, ela imediatamente entendeu que algo estava errado. — O que você fez dessa vez?
— Mãe! Aquela mulher! Foi aquela desgraçada! Ela chamou a polícia de novo! — A voz de Isadora tremia.
Luana tentou acalmá-la, mas precisou pergunta