Loui se levantou e foi abrir a porta. O corpo dele estava dolorido, bem como a cabeça. Não havia nenhuma mensagem da polícia e ele iria até eles assim que se livrasse daquela pessoa inconveniente.
“E se for Emma?”, a voz interna dele perguntou e Loui apressou o passo. Abriu a porta num rompante e, toda aquela excitação sumiu.
— E isso é cara pra receber o seu pai? — Eurico Jarvis afastou o filho com o braço e entrou no pequeno apartamento como se fosse o próprio dono. Ele olhou em volta e torceu o nariz. — Trabalha pra aquele homem e vive nessa espelunca!
Louis já estava cansado de ouvir aquilo. O pai não morava exatamente com ele. Mas também não não morava! Ele ficava dias ali, passava dias fora, voltava e era assim. Pela forma como se sentou no sofá, ele ficaria algum tempo. Tudo o que Loui não precisava!
— O que o senhor quer? — ele perguntou, fechando a porta. — Se é grana, pode esquecer. Não tenho.
Eurico olhou as unhas de uma das mãos e o olhar era de fingido desinteresse.