Quando a porta se abriu, Georgia olhou para Damian com nada menos do que antipatia e hostilidade.
— O que quer aqui, senhor Lancaster? — ela perguntou, fazendo questão de mostrar o quão desprezível ela o achava.
— Georgia, eu vim falar com Julian.
Ele não a chamava de “senhora”. Nunca. E isso fazia Georgia querer soltar fogo pelas narinas, literalmente. Os dedos se abriam e fechavam sempre que os olhos recaíam sobre Damian, o lembrete de que o filho dela sempre seria o segundo filho. E o pior: um bastardo.
— Meu filho não tem…
— Mãe, deixa. — A voz de Julian soou de dentro do quarto. Damian manteve o olhar sério, mas com um toque de cinismo, ao encarar Georgia após as palavras do filho dela. À contra-gosto, ela deu um passo para o lado e deixou Damian entrar.
— Preciso falar com ele à sós. Pode nos dar licença, Georgia?
Ela não queria, mas Julian piscou de uma maneira que era um pedido. Bufando, ela saiu e deixou os dois sozinhos. Damian olhou para o meio-irmão e se aproximou al