— Isso não é da sua conta. A minha vida não é da sua conta. Adeus, Marissa.
— Damian, espera! — ela chama e ele aperta os lábios, o dedo já pronto para encerrar a ligação. — Eu não tenho pra onde ir. Meus contratos foram cancelados e eu estou… eu estou ferrada!
— Problema seu.
— Você é o culpado! não é “problema meu”! — Marissa rebateu. — Se não fosse você e a sua namorada, eu não estaria nessa situação, agora!
— Se não fossem as suas mentiras, você não estaria nessa situação, Marissa. Adeus.
— Por favor! — Marissa implorou. — Só por uns dias. Eu… eu vou arranjar um jeito, mas não tenho pra onde ir! A mídia está na frente do meu prédio! Quer que eu morra, é isso?
Damian remexeu a boca e amaldiçoou baixo. A vontade dele era de mandar Marissa se virar, mas lá no fundo, ele sabia que se ele não a ajudasse, era capaz de, caso ela se machucasse, ainda recair sobre ele.
— Eu vou pedir pro meu assistente de buscar. Mas nem pense em nenhuma gracinha, Marissa. Ou eu vou te colocar pra f