Carregando Camila até o local onde o carro estava estacionado, Lucas abriu a porta do passageiro com uma das mãos e a colocou no banco.
Camila já estava desfeita em lágrimas, o rosto pálido e marcado pelo choro, completamente sem rumo, despertando a compaixão de qualquer um que a visse.
Lucas entrou no carro, ajudou-a a colocar o cinto de segurança, abraçou-a e sussurrou suavemente em seu ouvido:
— Seja forte. Eu vou te levar para o hospital agora.
Camila não conseguia ouvir o que ele dizia. Sua mente estava apenas com a avó. Sua avó havia partido. Ela não tinha mais sua avó.
Lucas dirigiu o carro o mais rápido que pôde. Finalmente chegaram ao hospital. Ele saiu do carro e abriu a porta.
Camila desceu, quase caindo, com as pernas tão fracas que mal conseguia caminhar.
Lucas, sem hesitar, a pegou novamente nos braços e caminhou apressado em direção à ala de internação.
Ao chegar ao quarto, Maria estava com o rosto coberto pelas mãos, chorando desesperadamente.
A avó estava deitada na